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Data: 11 a 20/01
Horário: sextas e sábados, às 21h e domingos, às 20h
Endereço:
Teatro da Caixa
SBS Qd 4 lotes 3/4
Pontos de Venda:
No local
Preço:
R$ 20,00 e 10,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, funcionários da Caixa e professores)
Classificação:
Organização:
3206-6456
Release:
A CAIXA Cultural de Brasília inicia a temporada teatral de 2008 com um dos espetáculos mais comentados da cena nacional. Aclamado pela crítica e público, A Alma Imoral, com Clarice Niskier, chega para duas semanas de apresentações no Teatro da Caixa, de 11 a 13 e de 18 a 20 de janeiro, sempre de sexta a domingo.
Vista por mais de 50 mil pessoas em suas passagens pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, a peça A Alma Imoral é uma adaptação do livro homônimo do rabino Nilton Bonder que aborda os conceitos de tradição e traição. Partindo das narrativas ancestrais, Clarice Niskier, vencedora do Prêmio Shell 2007 de melhor atriz, leva o espectador a refletir sobre a necessidade de transgredir para progredir, caminho defendido pelo rabino.
Em cena, a atriz desfia parábolas judaicas para definir dois impulsos: o da perpetuação e o da ruptura. E mostra que, por mais paradoxais que possam ser, estão interligados. Clarice fala sobre Abrão e outros patriarcas, cita histórias de rabinos e, nua, cumpre boa parte da narrativa, que dura 50 minutos. Despida, a atriz reflete cenicamente a ousadia do texto, que trata de questões universais.
A crítica reconhece A Alma Imoral como uma peça que causa grande impacto na platéia. Um dos responsáveis por esse abalo moral é o envolvimento emocional de Clarice com o texto, adaptado por ela com supervisão de Amir Haddad. Para a crítica de teatro Débora Ghivelder, "Clarice dialoga intimamente com o público, torna tudo muito acessível e lógico e oferece um verdadeiro banquete à platéia. É teatro da melhor qualidade servido com generosidade".
A montagem
Clarice Niskier começa o espetáculo numa conversa informal com a platéia, quando conta por que decidiu transformar esse texto em teatro, depois que conheceu o rabino num programa de televisão. A interação da atriz e dramaturga com a platéia é permanente e tão fluida que, num determinado momento do espetáculo, ela abre espaço para que o público peça a repetição de trechos do texto que deseje compreender melhor. A empatia é total e não é rara a presença de espectadores de "segunda vez", trazendo amigos e familiares com quem pretendem compartilhar as idéias de A Alma Imoral.
Essa é a terceira incursão bem-sucedida de Clarice Niskier na dramaturgia. São seus também os textos de Mulheres de 40 e Buda, ambos dirigidos por Domingos Oliveira. A Alma Imoral fechou o ano de 2006 com três indicações ao novo Prêmio Eletrobrás de Teatro (melhor atriz, melhor peça e melhor figurino). Em 2007, recebeu duas indicações ao Prêmio Shell (melhor atriz e melhor figurino), tendo vencido na categoria de melhor atriz. Ela ainda foi contemplada pelo Prêmio Caravana Funarte de Circulação Nacional de Teatro em 2007.
Clarice Niskier
A atriz Clarice Niskier trabalha em teatro há 25 anos no Rio de Janeiro. Seu trabalho anterior à A Alma Imoral foi Tudo Sobre Mulheres, de Miro Gavan, direção de Ticiana Studart, com Beth Goulart e Mariana Lima.
Até março de 2006, atuou na peça Antônio e Cleópatra, um Amor Imortal, direção de Paulo José, tradução e adaptação de Geraldo Carneiro, do original Antônio e Cleópatra de Shakespeare, com Maria Padilha e Caco Ciocler.
No ano passado atuou no monólogo Buda de sua própria autoria, com direção de Domingos Oliveira, que lhe valeu um convite para se apresentar na cidade de São Francisco (EUA). Clarice foi indicada em 93, no Rio de Janeiro, para os Prêmios Shell e Mambembe de Melhor Atriz pela peça Tróia, de Eurípedes, encenada sob a direção de Eduardo Wotzik, no CCBB.
Sob a direção de Eduardo, atuou também nas seguintes peças Um Equilíbrio Delicado, de Edward Albee, em 99 ao lado de Tônia Carreiro e Walmor Chagas; Um Ato para Clarice, coletânea de textos de Clarice Lispector, espetáculo solo realizado também no ano de 99 na Academia Brasileira de Letras; Yema, em 95, de Frederico Garcia Lorca, e Bonitinha, mas Ordinária, de Nelson Rodrigues, em 92.
Sob a direção de Domingos Oliveira, atuou em Isabel, A Primeira Valsa, Guerreiras do Amor e Amores. Fez ainda Confissões das Mulheres de Quarenta. Atuou na comédia O caso da rua ao lado, em 2003, com Luiz Fernando Guimarães, e no drama contemporâneo A Memória da Água, sob a direção de Felipe Hirsh, em 2002. A atriz dirigiu sua primeira peça profissional em 98 Os Irmãos das Almas, com os atores da Companhia Teatral Em Boa Companhia.
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